A primeira vez que vi o trailer de Far Cry 4, tive a certeza de que eles não conseguiriam fazer uma história tão boa quando seu jogo antecessor.
Porém, eu teria que ver com meus olhos e sentir na pele como é controlar Ajay durante sua missão de jogar as cinzas de sua mãe em uma região específica.
Foi assim então que comecei a minha jornada com Far Cry 4 e hoje, vim contar para vocês o que achei do jogo.
Você pode acompanhar a gameplay completa de Far Cry 4 no meu canal do youtube, aqui embaixo está o primeiro vídeo:
História de Far Cry 4
Ajay Ghale tem uma missão um tanto quanto peculiar… Visitar a terra natal de sua mãe para poder depositar suas cinzas em um local que a mesma escolheu.
Com apenas um bilhete de sua mãe e o pote com as cinzas, Ajay chega a Kyrat, uma região que passa por diversas guerras civis entre os rebeldes do Caminho Dourado e o regime opressor e sádico de Pagan Min.
Pagan Min, o vilão de Far Cry 4, nos recebe logo nos primeiros minutos, sendo receptivo conosco, mas ao mesmo tempo hostil com nosso “interprete”.
Tal atitude deixa Ajay um pouco confuso, pois não conhecia a história de Kyrat e muito menos sabia sobre a guerra que a região estava passando.
Com isto, temos a escolha de não nos intrometermos no assunto e apenas cumprirmos nossa missão de despejar as cinzas. Ou podemos nos envolver e escolher um lado para ajudar.
A jornada de Ajay Ghale
É inevitável! Fiz comparações entre Ajay e Jason o tempo todo que joguei Far Cry 4. Sim, eu não deveria ter feito isso, mas fiz. Provavelmente você irá fazer também.
A história e jornada do herói construída para Jason em Far Cry 3 é muito bem feita. Diferente de Ajay.
Quando escolhemos lutar pelo Caminho Dourado, percebemos que Ajay já tem dentro de si a capacidade de atirar, matar e sobreviver. Diferente de Jason que no começo passa por dificuldades em ter que fazer o que tinha que ser feito.
Não sabemos muito sobre a história de Ajay antes da chegada em Kyrat e – pelo menos o que dá para entender durante o jogo é que nem mesmo ele sabe a história de sua família.
Diferente de Jason, é difícil simpatizar com Ajay. Pelo menos foi essa a sensação que eu tive ao longo de toda história. Sério, o cara simplesmente chegou na ilha Kyrat e já saiu atirando em todo mundo e querendo resolver a guerra. Foi algo extremamente bizarro para mim.
A diferença entre Jason e Ajay é bem clara. Um deles quer sobreviver e resgatar seus amigos, já o outro (deveria querer) jogar as cinzas da mãe e seguir com sua vida. Porém ao chegar em Kyrat, parece que Ajay se transformou, ou se conheceu, como um verdadeiro vingador. Assim como aparentemente sua mãe e pai eram.
História de Far Cry 4
É o primeiro Far Cry que nos dá tantas opções durante o jogo. Podemos escolher qual dos líderes do caminho dourado iremos seguir – e isso deu um nó na minha cabeça!
Um dos líderes do caminho dourado quer que as coisas continuem as mesmas, tirando apenas Pagan Min do poder. Já a outra líder do caminho dourado, quer fazer uma mudança completa em como as coisas funcionam. Não obrigando que meninas se casem ainda crianças, por exemplo. Mas para que essa mudança completa aconteça, ela quer continuar com a produção de drogas que é feita na ilha, pois é a única alternativa para que eles consigam sobreviver.
A sua moral é questionada diversas vezes durante o jogo e mesmo quando eu não estava jogando acabava me perguntando se fiz as escolhas certas.
No final das contas, independente das suas escolhas, você irá sentir que está fazendo tudo errado. E talvez esteja mesmo.
Parece bastante com a vida real, não é mesmo?
Jogabilidade de Far Cry 4
Tivemos grandes ajustes na jogabilidade de Far Cry 4. É mais fácil atirar com armas de fogo pois eles melhoraram a sensibilidade da mira e tempo de resposta dos botões. Dirigir em Far Cry 4 se tornou prazeroso e você também pode optar pelo piloto automático, que até que funciona bem.
A maior inovação para mim foi o uso do arpéu, uma corda com um gancho que faz com que você saia escalando montanhas por aí. E esse arpéu é um salvador de vidas (e de tempo também). Facilmente se tornou o meu objeto favorito para sair explorando o lugar.
Sei que o arpéu já tinha aparecido em Far Cry Primal, mas como eu acabei jogando o 4 primeiro, este foi meu primeiro encontro com tal acessório que mudou a minha forma de jogar Far Cry.
Vale a Pena Jogar Far Cry 4?
Simmmmm!
Eu gostei muito da experiência que Far Cry 4 nos oferece. A história é sim muito boa, mas chegou a decepcionar um pouco os fãs, que estavam esperando um vilão mais parecido com Vaas de Far Cry 3. Mas Pagan Min não deixa a desejar.
É o tipo de vilão que aparece em vários momentos, seja por meio de rádio ou até mesmo em cutscenes e que faz com que você nutra uma certa raiva e ao mesmo tempo entenda o ponto de vista dele. Inclusive, o dialogo final do jogo – no momento que finalmente vamos enfrentá-lo – me fez pensar o que realmente Ajay estava fazendo naquele lugar, uma vez que tínhamos um único objetivo de jogar as cinzas da nossa mãe e ir embora, sabe?
Ajay se torna – pelo menos para mim – quase como um carrasco que acaba por decidir o futuro da ilha Kyrat, mesmo não tendo este direito. E não, não estou defendendo o que Pagan Min fazia, mas acredito que tudo poderia ter sido feito de maneiras diferentes.
No bom e velho estilo de Far Cry, o jogo nos faz pensar que ao mesmo tempo que estamos fazendo o bem, aquele vilão que acabamos de enfrentar também pensava da mesma forma e achava que estava fazendo o que era certo para aquela ilha.
O meu problema com Far Cry 4
Far Cry 4 foi um jogo muito marcante para mim, pelos gráficos e também pela história e possibilidade de tomar decisões que mudariam tudo no meio do caminho. Infelizmente, as decisões acabam escoando para o mesmo resultado no final, o que já era de se esperar.
Porém, o único ponto negativo do jogo é Ajay Ghale, que não possui um terço do carisma de Jason (que cá entre nós já não era muito carismático). Porém, isso só mostra que os desenvolvedores da saga Far Cry não estão muito preocupados com o herói, e sim com a história que aquele vilão tem para nos contar.
Além disso, a história fica subentendida por meio de pergaminhos que encontramos no meio do mapa e – caso você não tenha paciência para encontrá-los, pode ficar com um tremendo ponto de interrogação ao final do jogo, não entendendo por completo a história.
Quem Teve O Surto do Dia
- Eu sou a Fabi! Formada em Marketing Digital, com Pós Graduação em Psicopedagogia. Minha paixão é jogar vídeo games e falar sobre isso aqui no Surto do Dia, no Tiktok e as vezes no Youtube.
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